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Coberturas vegetais em empreendimentos residenciais ou comerciais estão se difundindo em todo o mundo, gerando benefícios para os moradores e para as cidades
Os telhados verdes ou as coberturas vegetais são uma técnica de arquitetura sustentável que vem ganhando popularidade em todo o mundo. Na prática, trata-se da instalação de uma camada de vegetação sobre uma estrutura impermeabilizada no topo de edifícios.
Alguns municípios, inclusive, criaram legislações de modo a obrigar que os empreendimentos façam este tipo de investimento, em razão de seus benefícios ambientais, econômicos e sociais, como a melhoria da qualidade do ar, redução do efeito ilha de calor urbano e aumento da biodiversidade em áreas urbanas.
Neste artigo, vamos esclarecer o que são os telhados verdes, os cuidados necessários em sua construção, as espécies de plantas mais adequadas, as diferenças entre os tipos e a possibilidade de integração com painéis solares. Esse último, inclusive, faz com que o investimento seja ainda mais sustentável.
Em 2019, o mercado global de telhados verdes era estimado em US$ 1,1 bilhão. A expectativa é que o seu crescimento anual seja de 17% entre 2020 e 2027. Os dados são da consultoria Grand View Research.
Vamos partir do princípio: o que são telhados verdes?
São coberturas de edifícios que incorporam vegetação, solo e um sistema de drenagem sobre uma camada de impermeabilização. Eles podem ser instalados em vários tipos de construções, desde residências, sobrados até grandes edifícios residenciais ou comerciais.
Quais os principais cuidados a serem tomados?
Impermeabilização – Um dos aspectos mais críticos na construção de telhados verdes é a impermeabilização. A camada impermeabilizante é essencial para evitar infiltrações de água que poderiam danificar a estrutura do edifício.
Por isso, deve-se escolher a aplicar materiais de alta qualidade e seguir rigorosamente as técnicas recomendadas para garantir a durabilidade e a eficácia da impermeabilização.
Seleção das plantas – A escolha das plantas é fundamental para o sucesso de um telhado verde – inclusive facilitando a absorção de água. As espécies selecionadas devem ser resistentes, ter baixa manutenção e ser adequadas ao clima local.
Plantas suculentas, gramíneas e herbáceas são frequentemente utilizadas devido à sua capacidade de sobreviver em condições de pouca profundidade de solo e baixa disponibilidade de água.
Tipos de telhado verde – Existem dois principais tipos de telhados verdes: extensivos e intensivos.
Os extensivos têm uma camada de substrato mais fina, geralmente entre 5 e 15 centímetros. Por esse motivo, costumam ter plantas com raízes menos profundas e que demandam menor manutenção. Além disso, elas são mais leves e demandam menos cuidados, reduzindo o volume de peso adicional.
Os telhados verdes intensivos contam com uma camada de substrato mais espessa, que pode variar de 15 a 50 centímetros ou mais. Essa profundidade aumenta a possibilidade de plantas, permitindo até mesmo arbustos ou árvores pequenas. Dessa forma, aumentam-se os cuidados com manutenção e irrigação – exigindo, é claro, ainda mais planejamento da impermeabilização.
Independentemente de intensivo ou extensivo, uma tendência crescente é a combinação de telhados verdes com painéis solares. Por mais que gerem benefícios para o edifício e para as cidades, esta área tem um custo, que pode ser reduzido com a geração de energia solar: as plantas ajudam a manter a temperatura dos painéis solares mais baixa, aumentando sua eficiência.
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Economia – Telhados verdes contribuem para a economia de recursos do empreendimento ao promover o reaproveitamento da água da chuva e possibilitar a captação de energia solar quando combinados com painéis fotovoltaicos. Isso pode resultar em redução dos custos com água e eletricidade.
Conforto térmico – As coberturas vegetais ajudam a isolar termicamente os edifícios, mantendo temperaturas internas mais estáveis e reduzindo a necessidade de sistemas de aquecimento e refrigeração – o que também se reflete em economia. De acordo com um artigo da Nature, a temperatura interna pode cair 1,5 grau com a sua presença.
Isolamento acústico – Os espaços urbanos são caóticos e geram uma infinidade de ruídos. Os telhados verdes contribuem para diminuir o barulho, diminuindo a poluição sonora em áreas urbanas.
Benefícios sociais e urbanos – Os telhados verdes aumentam a absorção de água da chuva, reduzindo o risco de enchentes e sobrecarga dos sistemas de drenagem urbanos. Eles também contribuem para a criação de espaços verdes em áreas densamente construídas, melhorando a qualidade de vida e promovendo a biodiversidade.
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(Imagem: Unsplash)
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