Coliving e cohousing: como os espaços compartilhados se assemelham aos condomínios atuais

Coliving e cohousing: como os espaços compartilhados se assemelham aos condomínios atuais
13 set. 2024

Termos estão relacionados à cultura do compartilhamento e à busca pela economia colaborativa e podem já fazer parte do seu condomínio; entenda mais no artigo

A procura pelo compartilhamento tem crescido nos últimos anos, seja de coisas, lugares, conhecimento, entre outros. Associado à colaboração e à economia, o ato de partilhar é visado principalmente por aqueles que pensam na sustentabilidade e no futuro do planeta. Neste contexto, o coliving e o cohousing surgem como tendências de compartilhamento.

Mas o que significam esses termos e por que eles estão sendo cada vez mais relacionados à vida condominial?

Criados na Dinamarca por volta dos anos 1970, os conceitos já se difundiram para outros países da Europa e de outros continentes, como o Canadá, os Estados Unidos e a Ásia. De certa forma, eles também já estão presentes nos condomínios brasileiros.

Siga conosco para entender mais sobre o tema!

Qual é a diferença entre cohousing e coliving?

No modelo de cohousing, cada família conta com sua unidade privada, mas compartilha espaços comuns com outros moradores. Alguma semelhança com o seu condomínio? Academia, coworking, lavanderias coletivas e outras áreas ajudam a criar um senso de comunidade defendido pelo cohousing.

Para muitos, cohousing e coliving são sinônimos, mas não é bem assim. Viver em um coliving é como morar em um ambiente comunitário integral, em que se dividem não apenas os cômodos comuns, mas também as tarefas e afazeres diários.

O principal objetivo de se viver em um coliving é a economia colaborativa e o incentivo à sustentabilidade, afinal todos os custos gerais são divididos. E já que a ideia é morar de forma econômica, o consumo consciente e a redução de desperdícios são constantemente incentivados.

Conhece os condomínios mistos? Veja mais sobre eles aqui.

Para quem o cohousing e o coliving são indicados?

Coliving e cohousing não são para todos: é preciso ter um perfil flexível e estar disposto a interagir constantemente.

Por isso, os dois modelos são indicados para pessoas que apreciam a vida em comunidade e a troca constante de experiências. Em espaços como esses, muitos condôminos buscam aumentar a sua interação social, tendo uma proximidade maior com os demais vizinhos, seja na hora de lavar a roupa, no intervalo do café do trabalho ou apenas para bater papo ao longo do dia.

Pessoas autônomas, solteiros, nômades digitais e viajantes costumam se adaptar bem a essas moradias. Um outro grupo que é bastante favorável ao cohousing são os idosos. A terceira idade se beneficia por contar com uma rede de apoio próxima, aprofundando relações e tendo um suporte emocional maior quando está afastada da família.

Apesar de cada um ter o seu espaço privativo – no coliving apenas o quarto, e no cohousing o apartamento inteiro –, todo o restante do ambiente é partilhado em áreas comuns. Com isso, a colaboração é mais do que obrigatória, e a organização entre todos é uma necessidade primordial.

Para quem está aberto à troca de experiências e à vida em comunidade, é sempre uma opção e um conceito que pode ser disseminado em seu condomínio. 

Um estilo de vida mais leve

Ambos os conceitos estão associados a um estilo de vida mais leve, de pessoas contemporâneas, desprendidas e que buscam mais flexibilidade. Atualmente, muitos desses espaços são desenvolvidos em edifícios de alto padrão, para atender a todos os perfis, incluindo aqueles que não abrem mão do seu conforto, sofisticação e de mais qualidade para o seu dia a dia.

Como ponto desfavorável, é possível citar, além da falta de privacidade em alguns momentos, a impossibilidade de personalizar espaços a sua maneira: afinal de contas, uma lavanderia coletiva é diferente daquela localizada dentro de uma unidade individual. 

Os smart condos são uma tendência do futuro, mas que já está presente em muitos locais. Saiba mais!

Outras moradias compartilhadas

Existem outros meios de compartilhamento de moradias, como o couchsurfing e plataformas especializadas em locação.

Diferentemente do couchsurfing, comunidade que empresta um sofá para que viajantes pernoitem sem custo, o coliving está mais associado ao aluguel de um quarto por plataformas como o Airbnb ou o Booking, por exemplo. Neste caso, o locatário tem direito ao uso do espaço dividido com outros moradores em troca de um custo de moradia menor.

Gostou de conhecer mais sobre os conceitos? 

Caso prefira ter o conforto e a comodidade de um espaço só seu, nós temos diversas opções exclusivas para você! Conheça as plantas disponíveis nos empreendimentos da Víncere Incorporadora, que contam com áreas comuns completas e equipadas para todos os estilos de pessoas.

(Imagem: Pexels)

COMPARTILHE:

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Qual a relação entre os condomínios e atividades físicas?
Autor: Vincere Incorporadora

Qual a relação entre os condomínios e atividades físicas?

Espaços que propiciem a prática do exercício físico tendem a estimular e a incentivar a movimentação do corpo em...

Financiamento imobiliário no auge: chegou a sua hora de comprar?
Autor: Vincere Incorporadora

Financiamento imobiliário no auge: chegou a sua hora de comprar?

Aquecimento do setor impulsiona a realização de um dos investimentos mais altos ao longo da vida: a compra da...

O que é o Prêmio Pritzker de Arquitetura?
Autor: Vincere Incorporadora

O que é o Prêmio Pritzker de Arquitetura?

Premiação mais importante da arquitetura reconhece o trabalho de novos e antigos profissionais a cada ano Ser reconhecido no...