Financiamento imobiliário no auge: chegou a sua hora de comprar?

Financiamento imobiliário no auge: chegou a sua hora de comprar?
27 set. 2024

Aquecimento do setor impulsiona a realização de um dos investimentos mais altos ao longo da vida: a compra da casa própria

A tradicional frase “o sonho da casa própria” nunca esteve tão em alta como nos últimos meses. Com uma crescente nos setores da construção civil e da disponibilidade de recursos para o financiamento imobiliário, as chances de concretizar o tão sonhado investimento na própria moradia estão ainda maiores.

Isso é reflexo do aquecimento econômico, que afeta diretamente o mercado imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), 2024 deve fechar com um volume recorde em financiamentos imobiliários em comparação ao ano anterior.

A concessão de novos empréstimos para a casa própria, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tem projeção de crescimento de 7,6% para o ano.

Somente no primeiro semestre, os números de financiamento imobiliário foram de quase R$ 150 bilhões, 30% acima do registrado no mesmo período de 2023.

Financiamento ou refinanciamento? Entenda as diferenças.

Mercado construtivo também em alta

Outro dado que influencia muito nestes resultados é o aumento no número de lançamentos e uma atuação da construção civil acima do esperado pelo mercado: enquanto 2023 teve uma queda de 12%, os primeiros seis meses de 2024 apontaram um crescimento de 22% de novos imóveis comparados aos mesmos meses do ano anterior.

Com a maior oferta de imóveis e a disponibilidade de mais recursos para efetuar negócios, crescem as possibilidades para a realização de compra, resultando em uma maior procura.

Financiamento imobiliário: como funciona?

A compra de um imóvel não é tão simples para a maior parte das pessoas. Poucos são os que conseguem pagar um apartamento à vista, sem precisar de um financiamento imobiliário.

Mas você sabe como funcionam os financiamentos imobiliários?

Quando o comprador não tem o montante necessário, ele recorre a um empréstimo com uma instituição financeira ou com a própria construtora. É um tipo de crédito com finalidade específica, que só pode ser utilizado para a compra de um imóvel novo, usado, na planta, em construção ou para a reforma de uma propriedade.

Na prática, essa instituição faz a compra do bem à vista, e esse valor é devolvido por meio de parcelas com juros e correção monetária por um prazo que pode chegar a 35 anos, dependendo do contrato.

As taxas variam de acordo com a economia e a empresa ou banco escolhido. Por isso, é interessante simular os valores com diferentes instituições, a fim de encontrar a melhor condição. Vale ressaltar que, em um período de até 35 anos, pequenas modificações na taxa de juros, por exemplo, podem trazer grandes mudanças no valor final do imóvel.

Caso o contratante do financiamento, em algum momento, passe a dispor de um valor adicional, é possível adiantar o pagamento e diminuir a dívida. A depender da instituição financeira, essa antecipação gera uma renegociação do contrato.

E se o comprador deixe de pagar o financiamento imobiliário? A instituição financeira pode cobrar a dívida por meio de uma ação judicial ou fica com a posse do bem. Neste caso, o banco ou empresa responsável pelo financiamento pode posteriormente levá-lo a leilão.

Você sabe qual o impacto da taxa Selic no mercado imobiliário? Confira neste texto!

O que é necessário para fazer um financiamento imobiliário?

Para conseguir um financiamento imobiliário, é necessário ter mais de 18 anos, CPF regularizado e comprovar renda suficiente para quitar as parcelas. 

Os documentos variam de acordo com a instituição, mas são necessários, pelo menos, os dados dos compradores, dos vendedores e do imóvel. Qualquer pendência com esses documentos obrigatórios pode postergar ou até mesmo reprovar a solicitação. 

Basicamente, o processo segue um fluxo:

  • Análise do crédito pela instituição; 
  • Avaliação do imóvel; 
  • Análise jurídica; 
  • Assinatura do contrato; 
  • Registro do imóvel em cartório e pagamento dos impostos
  • Início do pagamento das parcelas.

Todo esse trâmite, da análise à assinatura do contrato, leva, em média, 40 dias. Em geral, é cobrada uma entrada para o financiamento, que normalmente gira em torno de pelo menos 20% do valor do imóvel.

Você sabia que a geração Z sonha com a compra do primeiro imóvel? Mas eles têm algumas exigências! Saiba mais neste texto.  

Financiar um imóvel não é um bicho de sete cabeças: basta ter organização, um bom planejamento financeiro e encontrar o imóvel ideal.

E o apartamento que você sempre desejou pode estar aqui: confira as unidades disponíveis da Víncere Incorporadora e conquiste os seus sonhos.

(Imagem: Pexels)

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