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Brasil gerou 48,3 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição em 2022: parte deste material pode ser reaproveitado ou reciclado
A busca pela sustentabilidade nas obras de construção civil está no radar da maioria das organizações. E o motivo é claro: o segmento é um dos maiores responsáveis pela geração de rejeitos, causando grande impacto ao meio ambiente, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2022, o Brasil gerou cerca de 48,3 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição, o que representa 2,9% de crescimento em relação a 2021. Isso equivale a 227 kgs de rejeitos por habitante, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2022, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Em outra estimativa, a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) estima que 70% dos resíduos gerados no país são descartados de forma incorreta e clandestina. Na prática, os rejeitos acabam em rios, mares, lagoas ou são largados em terrenos baldios e até na rua. Evoluir nesta área não só é positivo pela perspectiva ambiental quanto pela eficiência.
Em artigo no blog, mostramos que o segmento da construção civil está evoluindo em tecnologia e pesquisa para reduzir o seu impacto ambiental. Além da inovação, ao optar por fornecedores locais, implantar a logística reversa e escolher materiais certificados, aumenta-se a chance de garantir a sustentabilidade nas obras.
Isso, é claro, incluindo o estabelecimento de processos e de regras para o reaproveitamento de água, um dos insumos mais necessários à construção civil. Em 2023, inclusive, o governo federal sancionou a lei nº 14.546, que estabelece “medidas de prevenção a desperdícios, de aproveitamento das águas de chuva e de reuso não potável das águas cinzas” – originadas de processos como lavar louça, roupa e tomar banho.
Esta mesma lógica pode ser aplicada a outros materiais, inclusive aqueles usados de forma recorrente nos canteiros de obra.
A Resolução Conama 307/2002 estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. De forma simples, ela divide os rejeitos em quatro grupos:
– Classe A – Resíduos reutilizáveis ou recicláveis de construção, demolição, reformas e reparos, caso de tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, gessos, tubos, entre outros.
– Classe B – São recicláveis para outros destinos, caso de plástico, papel, metais, vidros e madeiras.
– Classe C – Resíduos ainda sem tecnologia desenvolvida para reaproveitamento ou sem viabilidade econômica.
– Classe D – São os resíduos perigosos da construção, caso de tintas, solventes e óleos, que exigem um tratamento especial.
As classes B e D costumam ter processos bem definidos, inclusive com procedimentos de logística reversa e parcerias com os fornecedores para recuperar os materiais. O maior desafio está na classe A, evitando que se acumulem e sejam descartados em locais inadequados, causando danos ao meio ambiente.
Um dos caminhos adotados por muitas empresas responsáveis, como a Víncere Incorporadora, é a de reaproveitar os resíduos de construção e demolição. E isso pode ser feito, inclusive, no próprio canteiro de obras, evitando a necessidade de veículos para transportar os rejeitos – o que também impacta na redução das emissões de CO2.
Nos canteiros da Víncere Incorporadora, utiliza-se uma máquina britadeira, capaz de transformar pedras maiores em menores. Dessa forma, ganha-se a capacidade de reaproveitar materiais, como pisos antigos, que, antes, seriam descartados.
Trata-se de uma espécie de usina móvel, que é, normalmente, atrelada a um caminhão. Com ela, é possível transformar o resíduo no próprio local de geração, podendo ser reaproveitado no mesmo momento.
Quando passam pelo processo adequado, esses resíduos podem ter a mesma finalidade ou em produtos semelhantes aos originais. Isso traz uma série de benefícios, como:
– Economia no canteiro de obras, como consequência do reaproveitamento de materiais e da definição de processos;
– Obtenção de incentivos fiscais, que decorrem da adoção de práticas sustentáveis na construção civil;
– Projetos arquitetônicos sustentáveis e eficientes – empreendimentos biofílicos –, que reduzem o consumo energético a partir do aproveitamento da iluminação natural, do vento e de outros fatores;
– Adequação do projeto às exigências dos novos compradores, em especial à geração Z, conforme explicamos neste artigo do blog.
A sustentabilidade nas obras é mais do que uma mera tendência e exigência dos consumidores. Ter sucesso nesta estratégia reflete em um melhor desempenho e menos custos na construção civil.
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